A CEIA DO SENHOR
O pão, vinho e o peixe era o alimento básico dos judeus nos tempos de Jesus, era muito comum essa alimentação.
João nos conta em 13.2 que “Estava sendo servido o jantar”, e que nesta refeição Jesus pegou o pão e deu graças e partiu e disse: “isto é meu corpo dado em favor de vocês” da mesma forma ele fez com cálice. (Lc. 22.19-20).
Jesus ensinou aos seus discípulos que eles deveriam sempre lembrar da Sua morte, quando eles comessem o pão e bebessem o vinho, não é que eles terão momento para isso, até porque isso não é ritual, é memoria, em outras palavras, é uma forma didática de lembrar o que Jesus fez por ele.
Quando os discípulos celebravam a Ceia? Em Atos 2.46 temos a resposta: “Todos dias….partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições…” Percebe que não tem nada de ritual, é isto que Jesus propõe, que todas as vezes que fomos comer o pão e beber o vinho devemos lembrar do que ele fez por nós.
Mas infelizmente a cristandade transformou algo que era simples em ritual, algo que era informal em complexidade, criando formas ritualísticas, que serve bem a religião e ao controle do clero, então surgem as seguintes determinações:
Só pode ministrar a ceia: Quem for “ordenado”.
Só participa da ceia quem for batizado.
O Clero examina quem deve tomar ceia.
Só pode celebrar a Ceia no templo.
Leia os Textos em Novo testamento em referência a Ceia, se você encontra tal verdade.
Imagine nos dias de hoje em uma determinada casa Jesus reunido com os seus discípulos para tomar café da manhã. Durante o café, ele pega o pão francês e diz: “isto é meu corpo dado em favor de vocês façam isto em memória de mim” e depois ele pega uma xícara e diz: “Este café com leite é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês” Ou Ele poderia ter feito no almoço e usado um belo de um bife para simbolizar o seu corpo e a coca-cola para simbolizar o seu sangue.
Por que estou dizendo isso? Só para mostrar em forma didática que os elementos da Ceia não tem nada de especial, eles não “sagrados ou consagrados”, de que eles eram tão simples, comum e que se encontravam em qualquer refeição numa casa no primeiro século.
E por que Jesus queria ser lembrado por meio do pão e do vinho? Porque Jesus quer ser lembrado de uma maneira mais simples e mais cotidiano possível.
A Ceia do Senhor nos remete para essa realidade: do simples, do cotidiano, de nos reunir em qualquer lugar e com as pessoas que amamos e celebra a Ceia.
Estamos realizando este propósito, o caminho da graça, precisamente os caminhantes da graça em Guarulhos no Bairro do Pimenta, está trilhando este caminho ficando na contramão dos rituais, da religião, do clero, da superioridade, da exclusividade e se propondo a exercitar a generosidade, a gratidão, a consciência da graça, a comunhão, a leveza, a humanidade.
O convite está feito: venha, veja e participe!
Samuel Cordeiro
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