quinta-feira, 25 de setembro de 2008

VOCÊ QUER “TOMAR” DO DIABO?

O texto do Caio Fábio nos leva a reflexão que é cada vez mais urgente de se ter comunhão com Deus pelo que Ele é, mas infelizmente os evangélicos tem criado um outro evangelho, levando a muitos a se afastarem cada vez mais de Cristo e de Sua mensagem.

Posto este texto com tentativa de provocar em nós uma espiritualidade que apenas nos humaniza.

Samuel Cordeiro


A presunção do crente-cristão é perdoável.

Afinal, veja o que contaram a ele:

Disseram a ele que o mundo, o cosmo, tudo o que existe, começou a não muito mais que seis mil anos; e que o homem é, de fato, um ser criado no sétimo dia de uma semana comum, de sete dias, como a semana passada foi.

E mais:

Disseram ao crente que o homem veio para fazer companhia a Deus.

Antes disso nem se pode imaginar o que era de Deus. O que também leva o crente a pensar que antes dele, até Deus estava no buraco do nada e no silencio relacional total.

Sim! É assim, pois, até os anjos são vistos pelos crentes como servos poderosos de Deus, mas sem o inexplicável charme do homem.

Porém, o máximo dessa grandeza do homem foi o fato de Deus mesmo ter se encarnado para salvar os homens que se tornarem crentes-cristãos.

Ora, isto supostamente demonstra a preferência absoluta de Deus pelos humanos sobre toda a criação, no céu e na terra.

E mais:

Esse sentimento de importância e grandeza do homem, também vem da certeza que alguns possuem de que a decisão de Deus foi a de somente salvar quem se reunir para cantar hinos para Ele pelo menos uma vez por semana; e, também, para ouvir alguns conselhos do pastor, e dar dinheiro como prova de amor prático por Deus.

Além de tudo..., também se diz ao crente que se ele não ajudar a contar a mesma história para outros, todo mundo está perdido; e que se ele disser para muita gente essa história, então, Deus dará ao homem uma mansão celestial e uma coroa com muitos diamantes ou pedras preciosas, podendo, inclusive, fazer com que tal pessoa seja mais intima de Deus “publicamente” que os demais salvos, muitos deles de categoria de galardão inferior, sendo que quanto mais oficial seja a participação do homem, assim como a de um pastor, um bispo, um apóstolo — mais elevado o individuo será; primeiro na Terra mesmo, e, depois, também nos céus de muita glória de sucesso, tudo com muito ouro e pedras preciosas.

Ou seja:

O que se diz é que se o homem contar essa história para muita gente, cantar hinos, e dizimar, então ele ficará no lugar que um dia foi de Satanás, ou Diabo, ou Lúcifer; posto que também ao crente-cristão seja dito que a queda de Satanás o tirou de um ambiente de pedras preciosas, de gloria e de muito e quase incomparável poder.

Assim, o crente-cristão acaba desejando ser aquilo que um dia o diabo foi.

E mais:

Muitos começam aqui, desde já, a busca de tais glórias e poderes.

Ora, o Evangelho diz muita coisa do que essa história diz, mas, apesar disso, não é de tal historinha que ele fala; mas sim, da possibilidade de o homem se tornar de fato homem, e, assim, tornar-se como Jesus, que, sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; e, por causa disso, se humilhou, e assumiu a forma de servo, sendo reconhecido em um homem como os demais homens; e isso não por nenhum necessidade de Deus, mas apenas por eterna e desesperada carência humana.

Entretanto, isto faz do homem apenas o homem, não um deus. Aliás, não há deus, nem deuses, pois, se há Deus, nenhum deus há... Quem crê em Deus se torna ateu para tudo o mais.

Todavia, voltando ao que dizia, posso compreender a arrogância do crente-cristão que assim se torne por assim ter sido ensinado. Afinal, quem sinceramente assim sinta, ainda está longe de saber o que seja um homem e qual seja seu chamado na criação. Portanto, é apenas um crente, e não um homem andando em fé amor; pois, quem ama, naturalmente não se gloria de nada, sendo apenas grato pelo que é e pode ser se o buscar ser apenas como Jesus, o homem.

Agora, pergunto:

E se a glória do homem for a de ser servo de toda a criação, em amor, para sempre, cuidando de tudo o que ele destruiu?

Seria esse cenário um anti-clima para você?

Jesus disse que o galardão é ser Nele, no Pai, e ter a Ele e o Pai em nós, assim como é com Ele e o Pai.

Esta é a glória. Esta é a História do Significado. Este é o chamado.

Ou será que na eternidade já não se terá que ter também o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus?

Ou será que você crê que na eternidade o homem recebe consentimento para surtar como o diabo sem cair?

Ora, se você assim sentia, desista disso, pois, isso é do diabo.

Sirva a Deus apenas por nada!

Caio

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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A GRAÇA É SUFICIENTE

A graça é suficiente,
para viver sem culpa,
para viver sem medo,
para viver sem condenação
A graça é suficiente
para nos sentirmos amados e perdoados
e assim amarmos e perdoarmos,
uma vez mais e quantas forem necessárias,
A graça é suficiente.
Por que nos faz prosseguir, servir e
depender de nosso bondoso Senhor,
cujo fardo é leve
e cujo jugo é suave.
Cobrança de crente sério,
preocupado e mal resolvido
não tem eco no meu coração.
Sem graça é só desgraça
A graça é suficiente,
para uma vida graciosa,
o resto é blábláblá!
A graça é suficiente,
para andar perto Dele
o Cordeiro Santo,
Maior é a Graça, Somente a graça é suficiente

Samuel Cordeiro

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Por Sermos Irmãos

Que os erros de outrora nos façam pensar
Que o tempo é agora e não pode esperar
Que o amor não tem hora, nem cor, nem lugar
E só... só tem sentido se a gente se amar

Que a nossa garganta desate esse nó
Num abraço apertado sem medo e sem dó
Que a gente divida entre acordes e tons
A honra e o prazer de juntar nossos dons

Que Deus sobre nós multiplique esse amor
Sadio e sincero no riso e na dor
Que as nossas canções falem sempre de paz
Nem muito de menos, nem pouco de mais

Que a história se faça por sermos irmãos
No peito e na raça, no aperto das mãos
Que as nossas crianças nos vejam assim
Amigos no início, no meio e no fim

João Alexandre

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Decidi...

Decidi enxergar, de uma vez por todas, a minha vida como uma dádiva, como único dom do qual prestarei conta.

Decidi Louvar o Criador mesmo quando não entender a criação.

Decidi Louvá-lo pela dor que me ensina e me faz sentir-me vivo.

Decidi jogar fora todo medo, o que apenas se fez por causa do Amor que meu coração invade.

Decidi escrever mais poemas que revelam mais de mim do que eu suponho.

Decidi ouvir e cantar músicas que me falem da vida.

Decidi caminhar por mais tempo na praia junto ao grande santuário que é o grande mar.

Decidi continuar abrindo as portas da minha casa, quem sabe eu ainda não hospedarei um anjo.

Decidi repetir como uma oração a verdade de que o sol nasce para todos, só não vê quem não quer. E por falar em sol, decidi ver mais seu nascer e seu poente.

Decidi banhar-me nas águas dos oceanos.

Decidi me preocupar menos, afinal se Deus cuida dos passarinhos porque não cuidaria de mim?!

Decidi fazer mais amigos, nunca são o bastante.

Decidi brincar mais com minhas filhas, nada é mais valioso.

Decidi tusso isso. E que cada dia carregue a sentença do dia chamado Hoje.


Ivo Fernandes

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domingo, 7 de setembro de 2008

Religião e alucinação

Tenho muita pena dos crédulos. Chego a chorar por mulheres e homens ingênuos; os de semblante triste que lotam as magníficas catedrais, na espera de promessas que nunca se cumprirão. Estou consciente de que não teria sucesso se tentasse alertá-los da armadilha que caíram. A grande maioria inconscientemente repete a lógica sinistra do, “me engana que eu gosto”.

Se pudesse, eu diria a todos que não existe o mundo protegido dos sermões. Só no “País da Alice” é possível viver sem perigo de acidentes, sem possibilidade da frustração, sem contingência e sem risco.

Se pudesse, eu diria que não é verdade que “tudo vai dar certo”. Para muitos (cristãos, inclusive) a vida não “deu certo”. Alguns sucumbiram em campos de concentração, outros nunca saíram da miséria. Mulheres viram seus maridos agonizarem sob tortura. Pais sofreram em cemitérios com a partida prematura dos filhos. Se pudesse, advertiria os simples de que vários filhos de Deus morreram sem nunca ver a promessa se cumprir.

Se pudesse, eu diria que só nos delírios messiânicos dos falsos sacerdotes acontecem milagres aos borbotões. A regularidade da vida requer realismo. Os tetraplégicos vão ter que esperar pelos milagres da medicina - quem sabe, um dia, os experimentos com células tronco consigam regenerar os tecidos nervosos que se partiram. Crianças com Síndrome de Down merecem ser amadas sem a pressão de “terem que ser curadas”. Os amputados não devem esperar que os membros cresçam de volta, mas que a cibernética invente próteses mais eficientes.

Se pudesse, eu diria que só os oportunistas menos escrupulosos prometem riqueza em nome de Deus. Em um país que remunera o capital acima do trabalho, os torneiros mecânicos, os motoristas, os cozinheiros, as enfermeiras, os pedreiros, as professoras, vão ter dificuldade para pagar as despesas básicas da família. Mente quem reduz a religião a um processo mágico que garante ascensão social.

Se pudesse, eu diria que nem tudo tem um propósito. Denunciaria a morte de bebês na Unidade de Terapia Intensiva do hospital público como pecado; portanto, contrária à vontade de Deus. Não permitiria que os teólogos creditassem na conta da Providência o rio que virou esgoto, a floresta incendiada e as favelas que se acumulam na periferia das grandes cidades. Jamais deixaria que se tentasse explicar o acidente automobilístico causado pelo bêbado como uma “vontade permissiva de Deus”.

Se pudesse, eu pediria as pessoas que tentassem viver uma espiritualidade menos alucinatória e mais “pé no chão”. Diria: não adianta querer dourar o mundo com desejos utópicos. Assim como o etíope não muda a cor da pele, não se altera a realidade fechando os olhos e aguardando um paraíso de delícias.

Estou consciente de que não serei ouvido pela grande maioria. Resta-me continuar escrevendo, falando... Pode ser que uns poucos prestem atenção.

Ricardo Gondim

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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O Amigo da Festa

Dia de festa, dança e sorriso
Hoje vai ter casamento bonito
Jesus também foi convidado
Vai muito bem arrumado
Leva presente com alegria
Feito na carpintaria

A decoração está uma beleza
Muita delícia e fartura na mesa
O noivo está emocionado
Parece tão deslumbrado
Nunca se viu noiva tão bela
De branco está mais singela

Mas de repente o que aconteceu
Quase ninguém percebeu
O pai da menina, desesperado
Leva a mão no rosto, semblante pesado
Olhou para a filha dançando risonha
Pensou no vexame, tristeza e vergonha
O vinho acabou; coitados Senhor
Será que o sorriso
Será que os sonhos
Será que esta festa tão linda acabou?

Jesus, o amigo dos noivos;
Jesus, o amigo dos sonhos;
Jesus, o amigo da festa,
O amigo da vida estava ali
Mandou encher as talhas com água
E ao servir as taças a água mudara
No vinho mais raro que alguém já provara
Não parem a música
O amigo da festa mandou

Stênio Marcius

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