quinta-feira, 26 de junho de 2008

Humano Demais - Pe. Fábio de Melo

O Evangelho de Cristo não tem fronteiras,denominações e religiões, aqueles que seguem a Jesus fazem parte de único corpo, O CORPO DE CRISTO.

Por essa razão coloco uma reflexão musical do Pe. Fábio de Melo, sobre: HUMANO DEMAIS, mostrando que como humano não é fácil compreender o amor de Jesus, esse amor demonstrado para gente como eu e você, que não merecíamos. Essa atitude de Jesus chamamos de GRAÇA.

Entendo que o amor de Jesus não é para ser compreendido, pois, não é possível, nem tampouco definido assim também a Graça, a Graça não se define, se conta história, que o Fábio de Melo faz é contar um pouco da história do amor, da graça demonstrada por Jesus, que nos surpreende e nos deixa maravilhado.

Ouça e Reflita!!



Eu fico tentando compreender
O que nos Teus olhos pôde ver
Aquela mulher na multidão
Que já condenada acreditou
que ainda havia o que fazer
Que ainda restara algum valor
E ao se prender em Teu olhar
Por certo haveria de vencer
E assim fizeste a vida
Retornar aos olhos dela
E quem antes condenava
Se percebe pecador
Teu amor desconcertante
Força que conserta o mundo
Eu confesso não saber compreender

Sou humano demais pra compreender
Humano demais pra entender
Este jeito que escolheste de amar quem não merece
Sou humano demais pra compreender
Sou humano demais pra entender que aqueles que escolheste
E tomaste pela mão geralmente eu não os quero do meu lado

Eu fico surpreso ao ver-te assim
Trocando os santos por Zaqueu
E tantos doutores por Simão
Alguns sacerdotes por Mateus
E, mesmo na cruz, em meio à dor
Um gesto revela quem Tu és
Te tornas amigo do ladrão
Só pra lhe roubar o coração
E assim foste o contrário,
O avesso do avesso
E por mais que eu me esforce
Não sei bem se Te conheço
Tu enxergas o profundo
Eu insisto em ver a margem
Quando vês o coração
Eu vejo a imagem

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quarta-feira, 25 de junho de 2008

UM CONVITE À DOCE REVOLUÇÃO -- O Reino É Simples



Cristo nos chamou a liberdade, esta liberdade só pode ser vivida quando é vivida na consciência no Caminho da Graça.

Abaixo está um artigo de Caio Fábio à doce revolução conforme o Evangelho de Cristo, em que o Espírito Santo está suscitando em nós arrependimento (metanoia – mudança de mente) e nos conduzindo de volta ao Evangelho de Jesus.

Solicito que leia, reflita e viva o que está decretado, foi decratado a vida simples.

Artigo 1 - Fica decretado que agora não há mais nenhuma condenação para quem está em Jesus, pois o Espírito da Vida em Cristo livra o homem de toda culpa para sempre.

Artigo 2 - Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive os sábados e domingos, carregam consigo o amanhecer do Dia Chamado Hoje, por isso qualquer homem terá sempre mais valor que as obrigações de qualquer religião.

Artigo 3 - Fica decretado que a partir deste momento haverá videiras, e que seus vinhos podem ser bebidos; olivais, e que com seus azeites todos podem ser ungidos; mangueiras e mangas de todos os tipos, e que com elas todo homem pode se lambuzar.

Parágrafo do Momento:

Todas as flores serão de esperança, pois todas as cores, inclusive o preto, serão cores de esperança ante o olhar de quem souber apreciar. Nenhuma cor simbolizará mais o bem ou o mal, mas apenas seu próprio tom, pois o que daí passar estará sempre no olhar de quem vê.

Artigo 4 - Fica decretado que o homem não mais julgará o homem, e que cada um respeitará seu próximo como o Rio Negro respeita suas diferenças com o Solimões, visto que com ele se encontra para correrem juntos o mesmo curso até o encontro com o Mar.

Parágrafo que nada pára:

O homem dará liberdade ao homem assim como a águia dá liberdade ao seu filhote para voar.

Artigo 5 - Fica decretado que os homens estão livres, e que nunca mais nenhum homem será diferente de outro homem por causa de qualquer Causa. Todas as mordaças serão transformadas em ataduras para que sejam curadas as feridas provocadas pela tirania do silêncio. A alegria do homem será o prazer de ser quem é para Aquele que o fez, e para todo aquele a quem encontre em seu caminhar.

Artigo 6 - Fica ordenado, por mais tempo que o tempo possa medir, que todos os povos da Terra serão um só povo, e que todos trarão as oferendas da Gratidão para a Praça da Nova Jerusalém.

Artigo 7 – Pelas virtudes da Cruz fica estabelecido que mesmo o mais injusto dos homens que se arrependa de seus maus caminhos terá acesso à Arvore da Vida, por suas folhas será curado, e dela se alimentará por toda a eternidade.

Artigo 8 – Está decretado que pela força da Ressurreição nunca mais nenhum homem apresentará a Deus a culpa de outro homem, rogando com ódio as bênçãos da maldição. Pois todo escrito de dívidas que havia contra o homem foi rasgado, e assustados para sempre ficaram os acusadores da maldade.

Parágrafo único:

Cada um aprenderá a cuidar em paz de seu próprio coração.

Artigo 9 – Fica permanentemente esclarecido, com a Luz do Sol da Justiça, que somente Deus sabe o que se passa na alma de um homem. Portanto, cada consciência saiba de si mesma diante de Deus, pois para sempre todas as coisas são lícitas, e a sabedoria será sempre saber o que convém.

Artigo 10 – Fica avisado ao mundo que os únicos trajes que vestem bem o homem diante de Deus não são feitos com pano, mas com Sangue; e que os que se vestem com as Roupas do Sangue estão cobertos mesmo quando andam nus.
Parágrafo certo:

A única nudez que será castigada será a da presunção daquele que se pensa por si mesmo vestido.

Artigo 11 - Fica para sempre discernido como verdade que nada é belo sem amor, e que o olhar de quem não ama jamais enxergará qualquer beleza em nenhum lugar, nem mesmo no Paraíso ou no fundo do Mar.

Artigo 12 – Está permanentemente decretado o convívio entre todos os seres; por isso, nada é feio, nem mesmo fazer amizades com gorilas ou chamar de "minha amiga" a sucuri dos igapós. Até a "comigo-ninguém-pode" está liberta para ser somente a bela planta que é.

Parágrafo da vida:

Uma única coisa está para sempre proibida: tentar ser quem não se é.

Artigo 13 - Fica ordenado que nunca mais se oferecerá nenhuma Graça em troca de nada, e que o dinheiro perderá qualquer importância nos cultos do homem. Os gazofilácios se transformarão em baús de boas recordações, e todo dinheiro em circulação será passado com tanta leveza e bondade que a mão esquerda não ficará sabendo o que a direita fez com ele.

Artigo 14 – Fica estabelecido que todo aquele que mentir em nome de Deus vomitará suas próprias mentiras e delas se alimentará como o camelo, até que decida apenas glorificar a Deus com a verdade do coração.

Artigo 15 – Nunca mais ninguém usará a frase "Deus pensa que...", pois, de uma vez e para sempre, está estabelecido que o homem não sabe o que Deus pensa.

Artigo 16 - Estabelecido está que a Palavra de Deus não pode ser nem comprada e nem vendida, pois cada um aprenderá que a Palavra é livre como o Vento e poderosa como o Mar.

Artigo 17 – Permite-se para sempre que onde quer que dois ou três invoquem o Nome em harmonia, nesse lugar nasça uma Catedral, mesmo que esteja coberta pelas folhas de um bananal.

Artigo 18 - Fica proibido o uso do Nome de Jesus por qualquer homem que o faça para exercer poder sobre seu próximo, e estabelecido que melhor que a insinceridade é o silêncio. Daqui para frente, nenhum homem dirá "O Senhor me falou para dizer isto a ti", pois Deus mesmo falará à consciência de cada um. Todos os homens e mulheres que crêem serão iguais, e ninguém jamais demandará do próximo submissão, mas apenas reconhecerá o seu direito de livremente ser e amar.

Artigo 19 – Fica permitido o delírio dos profetas, e todas as utopias estão agora instituídas como a mais pura realidade.

Artigo 20 - Amém!

Caio Fábio

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domingo, 22 de junho de 2008

Caminhantes da Graça

Caminhantes da Graça são aqueles que estão andando no Caminho da Graça, mas que caminho é esse? Este Caminho é Jesus , pois ele disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.

Aqueles que caminham na Graça encontraram a Verdade e a Vida, pois Jesus é a Verdade e a Vida, e é nesta caminhanda se experimenta a Verdade, a Verdade é vivida quando se vive em liberdade, portanto a verdade nos liberta quando a conhecemos.

Caminhantes da Graça são confrontados com a Verdade, pois essa verdade revela que são, os seu enganos, os seus egoísmos, suas ansiedades e outras realidades do contraditado.

Mas a Verdade não nos destrói, não nos abandona, A Verdade nos acolhe, nos abraça, nos ama, nos aceita como somos, e vamos como caminhando nEle e com Ele, que aos poucos vamos deixando de ser como somos para ser como Ele é.

E com Ele a gente vai aprendendo a viver a vida plenamente e liberta, sem medo, sem insegurança, sem arbitrariedade doutrinária, sem escravidão religiosa e sem a necessidade de defender a reputação.

E com Ele a gente vai aprendendo a viver a vida plenamente e liberta, com graça, com paz, com gratidão, com ânimo, com simplicidade e descansado, pois os caminhantes sabem que todas as obras de Deus estão todas feitas, acabadas como mesmo Jesus disse “Está Consumado”.

Caminhantes da Graça sabem que não precisamos fazer nada para agradá-lo, para ser aceito, para ser abençoado e a até mesmo a salvação já está realizado para aqueles que caminha no Senhor Jesus Cristo.

Muitos dizem que estão no caminho, pena que esses muitos ainda não experimentaram a Graça, ainda vivam debaixo da lei das repartições religiosas, ainda vivam na busca de serem abençoados, de serem aceitos por Deus e vivam assustados com as contradições dos outros e ainda fazem sacrificios para se libertarem de suas próprias.

Eu só tenho um clamor a fazer: VIVAM A GRAÇA DO EVANGELHO.

Samuel Cordeiro

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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Caminho da Graça é....

O caminho da graça é movimento que existe para anunciar que “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mesmo o mundo, e não impuntando aos homens as suas transgressões”.

O caminho da graça é a simples busca de viver o evangelho com tal consciência entre os homens.

O caminho da graça não é religião, mas sim, espiritualidade, isto é, vivemos a espiritualidade independente da religião.

O caminho da graça não é igreja institucional, porém, caminhantes da graça precisam da estação (de lugar) para reunir com amigos e refletir como devemos viver o caminho sendo gente e ajudando os outros a serem.

O caminho da graça não é um grupo evangélico e nem dela faz parte, por que? Porque nem Deus é. Seguimos a Jesus e as suas boas notícias.

O caminho da graça não há titulos, cargos, hierarquias, portando há dons e talentos que servem para servir o próximo enquanto se caminha.

O caminho da graça não há doutrinas, regras eclesiásticas, dogmas e tradicionalismo a seguir, o que há é Jesus, pois Ele é o caminho em movimento nos caminhos da existência e os seus discípulos o seguem livre, tomando as suas decisões conforme as suas consciências, sem ter alguém para lhes dizer o que deve fazer ou deixar de fazer.

Caminho da graça é livre, leve, solto e simples, da mesma maneira como Jesus andou quando esteve entre nós, quer saber como é? É só ler os evangelhos.

É isso!!!!!

Samuel Cordeiro

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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Ricardo Gondim - Coração Valente

CORAÇÃO VALENTE


Leia abaixo a entrevista que o Ricardo Gondim deu ao Jornalista Pavarini


Recebi c/ alegria o convite p/ entrevistar Ricardo Gondim. Ele tem lugar cativo neste espaço não apenas por meio de suas reflexões sempre instigantes, mas também pela expressiva quantidade de colaborações de temas diversos que me envia c/ regularidade.



Foram mais de duas horas de papo agradabílissimo, apesar de alguns temas p/ lá de espinhosos. Da emoção incontida em certos momentos às confissões + íntimas, o coração permaneceu aberto, franco e generoso.


Um trecho inédito que não enviei p/ a revista. Ao discorrer s/ o futuro da igreja, Gondim enfatizou a importância da convivência em grupos pequenos, não apenas nas chamadas "células". "Coisas surpreendentes podem surgir em meio a um grupo de cristãos reunidos, por exemplo numa mesa de bar como acontece no Zona da Reforma", disse. "E com uma cerveja na mesa", arrematou. =]


Taí a íntegra do papo.


Fim de culto na Betesda. A igreja ocupa um imenso galpão na zona sul de São Paulo. Ricardo Gondim chama um dos pastores para fazer a oração final e deixa a plataforma a passos rápidos enquanto a congregação está de olhos fechados. No entanto, em vez da saída à francesa, ele opta pela “versão Ceará”, postando-se à porta do templo para cumprimentar as pessoas. Tudo como manda o mais autêntico figurino presbiteriano. Posa para fotos, autografa livros e distribui sorrisos e abraços para aos que se comprimem à sua volta.


Para desapontamento de inúmeros desafetos, o escritor e pastor parece revestido de uma espécie de couraça contra os rótulos que lhe são atirados com freqüência. “Arrogante”, “herege”, “polêmico” e “mundano” são apenas alguns, digamos, publicáveis. Após receber muitos protestos sobre as supostas heresias defendidas por seu articulista, a revista evangélica Ultimato se pronunciou no ano passado (edição 308) usando dois adjetivos sobre os textos de Gondim: “Apreciados” e “saudáveis”.

Um rápido exame nas dezenas de textos de seu visitadíssimo site já é suficiente para identificar algumas preferências pouco (ou nada) ortodoxas para um líder pentecostal. De Vinicius de Moraes a Lenine, a lista para lá de eclética inclui nomes como Almodóvar, Rubem Alves e Simone Weil. Com o fôlego de quem correu onze maratonas e dezesseis vezes a São Silvestre, Gondim revela que a corrida funciona como espécie de exorcismo para ele e para os amigos que o acompanham. “Após vários quilômetros percorridos, costumamos dizer que suamos vários demônios”, graceja.



Ao receber CRISTIANISMO HOJE, cercado de livros numa filial da Livraria Cultura – templo-mor das letras na capital paulista –, Ricardo Gondim olhou na janela para o prédio da TV Globo e perguntou se Kixapágua (entidade que atua por trás da Vênus Platinada, segundo o apóstolo da Igreja Renascer, Estevam Hernandes) não iria atrapalhar o papo. Das risadas iniciais à emoção ao tocar em dores ainda sensíveis, o pastor falou sobre muitas coisas, inclusive de suas mágoas.

CRISTIANISMO HOJE – Agora em maio, duas grandes catástrofes – o ciclone em Mianmar e o terremoto na China – assustaram o mundo e novamente levaram os crentes a pensar sobre as razões do sofrimento humano. Como o senhor, que na época do tsunami ocorrido na mesma Ásia em 2004 causou polêmica com um artigo sobre as tragédias, analisa a questão do sofrimento humano diante da existência de um Deus que se apresenta ao homem como pleno de amor?



RICARDO GONDIM – Discordo da explicação fundamentalista de que “todas as tragédias são provocadas pelo pecado original”. É um simplismo cruel e inútil. Como escrevi inúmeras vezes, não consigo acreditar numa divindade que tudo ordena e orquestra. Em Os irmãos Karamazov, de Dostoievski, Ivan diz num certo momento: “Há uma coisa no Universo que clama: o choro de uma criança”. O Deus da Bíblia não é sádico de provocar a morte de milhares de vidas. Exatamente pelo fato de Deus ser amor, ele possibilita a felicidade e a infelicidade. Nossas escolhas, decisões e articulações sociais interferem nos resultados. Ao mesmo tempo, a vida é trágica e feliz. Deus é sempre parceiro do homem nessa busca de tornar a vida mais intensa e prazerosa. Como afirma André Comte-Sponville, “somos os únicos seres do Universo que podem humanizar ou desumanizar”.

Na época do tsunami, teólogos se insurgiram contra alguns de seus textos, desfiando uma série de argumentos. Hoje, o senhor é mestrando em ciências da religião na Universidade Metodista. É importante estudar teologia?



Depende de como você entende a teologia. Deus não pode ser dissecado. Como disse Paul Tillich, “Deus está além de Deus”. Entendo teologia como o estudo e a maneira como organizamos nossa vida a partir da compreensão que temos de Deus, ou, lembrando Rudolf Otto, do nosso “encontro com o sagrado”.

Mesmo entre as pessoas que não professam nenhuma religião, a sucessão de fatos trágicos e de episódios de crueldade humana explícita, como o assassinato da menina Isabella Nardoni, sugerem que algo muito grave e de contornos ainda indefinidos esteja acontecendo. O atual recrudescimento da brutalidade humana aponta a proximidade dos eventos escatológicos bíblicos ou são apenas novas expressões de um quadro que sempre houve?



Todos esses fatos recentes são apenas expressões de algo que sempre aconteceu. Repare que, ao longo da história, foram comuns perseguições contra judeus, hereges, escravos... A própria Reforma Protestante foi um episódio violento. Em Casa grande & senzala, Gilberto Freyre discorre sobre o que algumas senhoras faziam por ciúme da beleza das escravas. Quebravam-lhe os dentes com chutes ou mandavam-lhes cortar os peitos. De certa maneira, creio que o que aumentou foi o nível de intolerância social à brutalidade – por isso a comoção e a revolta provocadas por esses episódios.

Quando foi a última vez que o senhor chorou?


Na semana passada, durante reportagem na TV sobre o terremoto da China. Depois de quatro dias, conseguiram resgatar uma criança com vida. Um pai tentou invadir a ambulância ao imaginar que era seu filho. Chorei ao ver o desespero daquele homem.

Quais são as principais diferenças entre o Ricardo Gondim de hoje e aquele que começou o ministério há três décadas?

Eu era um homem com um idealismo ingênuo. Não sabia diferenciar ilusão e encantamento. Ilusão é baseada em fantasias; já o encantamento nasce da observação da realidade. Continuo encantado com o Evangelho, com “E” maiúsculo.

Então, quem é Ricardo Gondim?



Um homem introspectivo e nostálgico. Gosto de ambientes intimistas e tenho profunda necessidade de estabelecer relacionamentos significativos, sem trocas ou quaisquer tipos de interesses.

Nos últimos cinco anos, o senhor tem se notabilizado como um crítico do segmento evangélico. Iniciativas como o blog Outro Deus e a maciça produção de textos nesta linha têm marcado seu ministério. Até que ponto isto se confronta ou complementa sua atuação pastoral?



Comecei a escrever pelo fascínio da própria literatura, cuja excelência intrínseca é maior que a da oralidade. Esse exercício adensa pensamentos e complementa idéias que surgiram nas mensagens. Todas as semanas posto textos inéditos e meu site recebe cerca de 1.400 visitantes por dia e mais de 1,5 mil e-mails por mês.

Em seus pronunciamentos recentes, o senhor revela a vontade de afastar-se de tudo e chega a sugerir que as pessoas não compareçam sequer aos eventos que promove. No entanto, o senhor continua participando e promovendo eventos destinados ao público evangélico e permanece na direção da Betesda – uma igreja com corte social de classe média urbana, presença na mídia e atuação institucionalizada, como tantas outras denominações cuja existência legitimam suas críticas. Não é um paradoxo?



É preciso definir os acampamentos. Há um movimento evangélico que mostra ter exaurido as forças. Alguns sinais dessa exaustão são a falência ética e as campanhas constantes para trazer pessoas à igreja. Para mim, agenda cheia demonstra fraqueza. Para fidelizar o público, há gente buscando atrações cada vez mais fantásticas. No caso da Betesda, é explícita a posição de não repetir modelos falidos e teologias engessadas da década de quarenta. O que faço hoje são eventos voltados para a própria igreja. Recentemente, decidi suspender o Congresso de Reflexão e Espiritualidade, voltado basicamente para pastores, que acontece há vários anos. E não compactuo com nenhum messianismo do tipo “impactar a nação por meio de eventos”.

Falar de gigantismo e inchaço da Igreja brasileira tornou-se atitude recorrente nos últimos 20 anos, período no qual a população evangélica do país quase triplicou. Quais são, na sua opinião, os efeitos de tal avanço? Existem premissas equivocadas na tradição evangélica e na práxis desta Igreja?



Alguns efeitos são perigosíssimos. A Igreja passou a ser vista como outra força, entrando na disputa de poder. O crescimento acentuado enfraqueceu o zelo pelo conteúdo da mensagem. Isso promoveu sentimentos de ufanismo e triunfalismo desmedidos. Mas não ocorreu avivamento. O que aconteceu foi uma confluência de fatores sociológicos que explicam o crescimento do rebanho. Não é necessário enfatizar princípios espirituais para explicar o aumento do número de evangélicos.

movimento da Igreja emergente, que tem ganhado força nos EUA, começa a influenciar lideranças no Brasil. Qual é o seu posicionamento acerca dele?


Depois de muitos anos de crescimento do fundamentalismo, nomes como Brian McLaren, Rob Bell e o próprio Phillip Yancey representam um certo ar fresco na ambiência evangélica dos Estados Unidos. Ainda assim, vejo o movimento como algo norte-americano, sem diálogo com outras tradições cristãs ao redor do mundo.

A dinâmica dos grupos pequenos cresce no contexto do Evangelho urbano. Eles vão representar necessariamente a extinção das grandes igrejas?



O futuro mais lúcido da Igreja Evangélica está nos pequenos grupos. As instituições não vão acabar; porém, não serão solo fértil para as grandes inovações. Enquanto as grandes igrejas repetem clichês, pessoas reunidas em grupos menores vão experimentar o enriquecimento da alma.

Quais foram os motivos da recente divisão ocorrida na Igreja Betesda, cujo núcleo em Fortaleza, no Ceará, desligou-se da sede em São Paulo?



Não houve desligamento de São Paulo. O que aconteceu foi uma divisão dentro da Betesda de Fortaleza. Um grupo alegou que minhas propostas teológicas eram “incompatíveis”. No entanto, na realidade tratava-se apenas de disputa interna de poder. Na época, a igreja perdeu alguns líderes e cerca de 40% dos membros.

Igrejas pentecostais como a Assembléia de Deus, à qual o senhor foi ligado, foram durante muito tempo estigmatizadas devido ao perfil de sua membresia, prioritariamente formada por pessoas dos estratos sociais mais populares. De acordo com sua observação, essa visão ainda persiste?



Um dos fenômenos comprovados em relação aos pentecostais foi a ascensão social do segmento. Obviamente, isso trouxe benefícios e problemas. A produção teológica e literária é um fator positivo. Por outro lado, muitas pessoas passaram a se comportar como os demais estratos da população, supervalorizando o status e outros sinais de riqueza. Daí para a teologia da prosperidade pregada pelos neopentecostais a distância foi curta.

“Ao tentar transformar-se em ciência, a teologia só conseguiu produzir uma caricatura do discurso racional, porque essas verdades não se prestam à demonstração científica.” As palavras são de Karen Armstrong, autora do livro Em nome de Deus – O fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. Qual a face mais aguda do fundamentalismo no Cristianismo de hoje?



O fundamentalismo confunde fé com aceitação de conceitos doutrinários. Seus defensores acreditam numa verdade que pode ser totalmente abraçada a partir de certas lógicas. Crêem chegar a uma verdade plena, fechando-se ao diálogo.

Quem são, hoje, as lideranças e pensadores que influenciam sua atuação ministerial?



Além da ala “emergente” (Bell, McLaren), tenho lido autores católicos latino-americanos, como Juan Luis Segundo. Gosto bastante também das obras do espanhol Andrés Torres Queiruga, além de teólogos judeus como Jonathan Sacks e Abraham Heschel.

Ideologicamente, como o senhor se define?



Sou um pensador independente, de esquerda. Não acredito no neoliberalismo capitalista. Ele produz os excluídos. O Evangelho defende os pobres e os marginalizados.

O senhor é um autor bastante apreciado pelos crentes brasileiros. Qual sua opinião sobre a literatura evangélica em nosso país?



A produção literária evangélica é deficiente. A razão é o freio dogmático que gera pessoas mais preocupadas com a defesa da fé do que em produzir literatura.

Quais os autores que mais o influenciam?



Entre vários escritores que fazem parte da minha vida, posso citar José Lins do Rego, Machado de Assis, Thomas Mann e Victor Hugo. O clássico Os miseráveis é uma das minhas obras favoritas.



Lançado em 1998, É proibido (Mundo Cristão) é um de seus livros mais vendidos. Dez anos depois dele, o que a Bíblia permite e a Igreja ainda proíbe?



A Igreja brasileira ainda não soube, por exemplo, lidar com a questão do álcool. Os conceitos lembrados remetem à Lei Seca dos Estados Unidos. Portugal já resolveu essa questão de forma equilibrada há muito tempo e ninguém fica escandalizado ao ver um cristão tomar vinho.

E a relação do povo evangélico com a arte, por exemplo?



É esquizofrênica e mal-resolvida. Dicotomizaram as manifestações artísticas em “sacra” e “profana” – mas não fazemos essa mesma distinção na hora de ler um texto. Em resultado disso, os cristãos sofrem empobrecimento generalizado na hora de saborear e desfrutar da vida. As expressões mais belas de uma geração estão em sua produção artística.

No ano passado, a Editora Ultimato publicou Eu creio, mas tenho dúvidas, obra que traz vários de seus artigos. Quais são suas principais dúvidas e inquietações?



Reflito com freqüência sobre a banalidade da vida. Basicamente, essas reflexões são ressonâncias do livro de Eclesiastes: nem sempre o justo prevalece, nem sempre o forte vence, nem sempre a vida faz sentido...

Em mensagem pregada recentemente, o senhor afirmou que às vezes lhe vêm à mente pessoas que o machucaram, e confessou ter mágoa de algumas delas. Como é esse sentimento?



Tenho mágoa de pessoas que lidaram comigo a partir de rótulos e preconceitos. Tenho mágoa de pessoas que foram intelectualmente desonestas comigo, tentando desconstruir meus textos sem sequer ler as referências. Tenho mágoa de pessoas que me chamaram de “herege” e “apóstata”, uma verdadeira perversidade de gente que não conhecia toda a extensão das questões em debate.

Sérgio Pavarini
Carlos Fernandes

Blog: Pavablog

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terça-feira, 17 de junho de 2008

IMAGINE - OUTRO MUNDO POSSÍVEL

Na canção de John Lennon há a mensagem da solução da humanidade, que é o encontro de si mesmo, é o encontro com outro e é o encontro com Deus.

É preciso viver o perdão de Deus, como se vive o perdão de Deus?

Só vivo quando estou em harnonia comigo, sabendo quem eu sou, e sem viver me cobrando,

Vivo o perdão de Deus quando perdou e me permito ser perdoado por Deus e pelo outros.

Nós não precisamos do perdão, pois já fomos perdoados, precisamos sim, saber viver como perdoado, ai está o grande desafio.

Vivendo assim, outro mundo possível será fato no nosso chão da terra.

Aí, a música-sonho do John Lennon será realidade na existência, que não começa no mundo, mas sim primeiramente no mundo do nosso coração, ela vai ganhando o mundo da nossa convivência – família, amigo, igreja, encontros.

Te faço um convite: Se junte a nós, para viver outro mundo possível,

Onde religião não exista mais.

Onde é possível caminhar na leveza da graça.

Onde é possível viver sem cobrança de ser o que não se quer ser, se existe alguma cobrança, será, que você seja você mesma.

Onde é possível ser gente como deve ser gente.

Onde é possível que todos sejam iguais, que não há superiores e nem inferiores, mas que cada um considere outro superior a sim mesmo, sendo assim, manteremos o equilibrio.

Onde é possível suprir a necessidade dos necessitados, seja de fome, seja de carinho, seja de amor, seja de um abraço, seja de uma amizade, seja de compreensão e todas as outras que aparecerem.

É utopia? é;

“Utopia, literalmente, significa: “de nenhum lugar”. Utopia é a descrição um estado ideal da condição humana, pessoal e social, que não existe em nenhum lugar, mas que serve para relativizar qualquer tipo de sociedade, criticá-la e também impulsioná-la para que se modifique e se oriente na direção do ideal apresentado. A utopia representa a realização plena de virtualidades presentes dentro da vida. Neste sentido, o utópico pertence ao real, na sua dimensão possível e virtual.” (Leonardo BOFF, A Àguia e a Galinha p. 206)

Então, eu sou um ser utópico, você é? Se a resposta é sim, se junte a nós.

Samuel Cordeiro



Imagine

Imagine que não exista paraíso,
É fácil se você tentar.
Nenhum inferno abaixo de nós,
Sobre nós apenas o céu.
Imagine todas as pessoas
Vivendo pelo hoje...

Imagine que não existam países,
Não é difícil de fazer,
Nada porque matar ou morrer,
Nenhuma religião também.
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz...

Imagine nenhuma propriedade,
Eu me admiro se você conseguir.
Nenhuma necessidade de ganância ou fome,
Uma fraternidade de homens.
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo todo.

Você pode dizer que sou sonhador,
Mas eu não sou o único.
Eu espero que algum dia você se junte a nós,
E o mundo viverá como um só.

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TEOLOGIA DA PROSPERIDADE




O Renato Fontes postou na net um texto "perguntas retóricas" que nos faz refletir, lamentar e rir. Eu posto este texto-reflexivo tendo sempre a tentativa de vivenciar o evangelho da graça de Jesus. Acima está uma charge de Jasiel Botelho, que bem corresponde a crença de: "toma lá, dá cá" no mundo evangélico.

Mais uma vez, eu só queria saber...

1. Se Jesus nos ensinou a tratar a Deus como Senhor, por que tantos o tratam como se fosse o Papai Noel, o gênio da lâmpada ou até mesmo um empregado?

2. Palavras como "decretar", "declarar" ou "determinar" devem ser ditas por Deus ou por criaturas finitas como nós?

3. Se João, na sua primeira carta, é bem claro que Deus só atende o que é pedido segundo sua vontade (I Jo 5:14), por que tanta presunção de alguns em dizer que é errado pedir a Deus que faça algo só se for da Sua vontade? Aliás, por que esses mesmos nunca equilibram Marcos 11:24 com I Jo 5:14 e acabam usando o versículo de Marcos para tratar Deus como se fosse um "gênio da lâmpada"?

4. Por que, nos púlpitos de hoje, se fala muito mais sobre vitória e sucesso do que sobre arrependimento?

5. Por que o bom samaritano não deu um folheto evangelístico nem "determinou a cura" do homem caído, mas preferiu fazer o óbvio, que era cuidar da necessidade dele? Por que Jesus, ainda por cima, nos mandou “fazer o mesmo”?

6. Por que a mulher que sofria de hemorragia e tocou em Jesus não disse, em tom de autoridade, "Senhor, eu não aceito essa doença!", mas, pelo contrário, prostrou-se tremendo diante de Jesus (Lc 8:47)?

7. Por que os líderes que pregam sobre prosperidade são tão ricos, enquanto as suas ovelhas continuam, em sua grande maioria, pobres? Será que essa prosperidade só funciona para os líderes?

8. Se todos os crentes do sertão nordestino derem o dízimo fielmente, será que Deus "abrirá as janelas dos céus" e acabará com a seca de lá, ou será que aquela promessa foi feita no contexto da Aliança com Israel apenas?

9. Se a palavra "unção" aparece apenas duas vezes no Novo Testamento e a palavra "graça" aparece 138 vezes, por que será que nas pregações que se ouve na maioria dos púlpitos, TVs e rádios evangélicas essa proporção é invertida?

10. Por que tantos evangélicos idolatram alguns líderes, colocando-os muitas vezes como verdadeiros mediadores entre eles e Deus, e ainda criticam os católicos por fazerem a mesma coisa com santos mortos?

11. Se todas as pessoas no planeta tivessem o mesmo estilo de vida excessivamente luxuoso de alguns pregadores, será que o meio ambiente suportaria?

12. Será que Paulo, que passou necessidade e até fome (Fp 4:12), seria considerado pelos pregadores de hoje como alguém que tinha uma "vida abundante"?

13. Por que aqueles que citam Mc 10:29-30 e Lc 6:38 como promessas de prosperidade material não agem com coerência então, vendendo todos os seus bens e dando aos pobres para receberem de volta? Não seria mais fácil colocar essas passagens dentro do contexto correto e admitir que elas nunca foram promessas de prosperidade material?

14. Por que, mesmo o Novo Testamento sendo tão claro sobre Deus não habitar mais em templos feitos por mãos humanas, tantos crentes insistem em chamar o edifício onde congregam de "templo", ou, o que é pior, "casa do Senhor"?

15. Por que tantos evangélicos citam (fora de contexto, claro) que não se deve "tocar nos ungidos", como se esses fossem acima da crítica e infalíveis, e ainda por cima criticam os católicos por crerem na infalibilidade do papa? Aliás, onde está escrito no NT que ungidos são apenas os líderes, se I João 2 diz que somos todos ungidos?

16. Por que o conselho de Irineu de Lyon, que viveu menos de um século depois de ser escrito o Apocalipse, quanto a ser "mais seguro e menos perigoso esperar o cumprimento dessa profecia do que se entregar a elucubrações e conjecturas acerca de nomes", tem sido tão negligenciado por aqueles que ficam esmiuçando supostos sinais da vinda de Jesus?

17. Por que tanta gente gosta de interpretar tragédias como juízo de Deus e negligencia o mandamento de chorar com quem chora?

18. Por que tanta gente canta "se diante de mim não se abrir o mar, Deus vai me fazer andar por sobre as águas", se o mar só se abriu uma única vez e Pedro só andou sobre as águas também uma vez, e teve que se molhar todas as outras vezes? Aliás, não é presunção demais dizer o que Deus vai ou não vai fazer?

19. Será que essas pessoas que cantam “hoje o meu milagre vai chegar” nunca leram Tiago 4:13-15?

20. Por que tanta gente insiste em dizer que não podemos ficar doentes porque Cristo já levou nossas dores, se nós ainda morremos? Afinal, essas dores que Ele levou sobre Si não inclui a morte também? Não seria mais prudente e mais bíblico admitir que os benefícios de Isaías 53:4 só serão usufruídos plenamente na Nova Jerusalém, na eternidade?

21. Por que essas mesmas pessoas que dizem que os cristãos não podem ficar doentes e que podem curar tudo nunca curaram uma vítima de amputação?

22. Por que tanta gente age como se Deus não tivesse controle sobre tudo e estivesse constantemente sob ameaça do diabo, se a Bíblia diz que Deus usa até o mal para cumprir seus propósitos (Isaías 45:7 e I Reis 22:22-23)?

23. Por que nós somos tão brasileiros na hora de ver um jogo da Seleção mas nos esquecemos completamente disso durante os cultos? Será que, quando a Bíblia se refere a "toda tribo, língua, povo e nação", o Brasil não estaria incluído?

24. Por que o samba e a bossa-nova são tão demonizados por sua associação com a vida boêmia, se Paulo disse que, para os puros, todas as coisas são puras, e que nada é errado em si mesmo exceto para aquele que assim o considera? Por que, por outro lado, tanta gente usa essas verdades bíblicas como pretexto para confundir “culto” com “festa”?

25. Por que tantos crentes confundem "querer agradar o mundo" com "não consumir produtos com a grife gospel" (incluindo aí músicas de qualidade questionável)? Aliás, será que essa idéia de ser pecaminoso ouvir músicas sem o rótulo "gospel" não seria uma jogada de marketing das gravadoras para manter cativo o seu mercado, por meio de intimidação? E ainda, desde quando “Gospel”, que significa “Evangelho”, virou grife?

26. Por que será que as únicas faltas consideradas suficientemente sérias para um líder perder sua credibilidade são os pecados de natureza sexual?

27. Por que muitas igrejas tratam melhor os ricos e influentes, colocando-os nos melhores cargos e dando-lhes poder de decisão, mesmo sendo neófitos, se Deus escolheu os que são pobres segundo o mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino (Tg 2:5)?

28. Por que muitos gostam de dizer que Deus está levantando uma geração disso e daquilo, que está restaurando isso e aquilo, e desconhecem completamente a História, esquecendo-se do que fizeram as gerações passadas? Por que será que essas pessoas nunca dizem que Deus está levantando uma geração de mártires?

29. Se não há mais qualquer condenação para quem está em Cristo Jesus, por que tantos líderes intimidam suas igrejas ameaçando-os com toda sorte de terror, inclusive a perda da salvação, se alguém ousar questioná-los ou não pagar suas obrigações financeiras?

30. Por que tanta gente que gosta de ver pecado em tudo condena a "aparência do mal", baseando-se em uma tradução errada de I Ts 5:22, se Jesus nunca evitou esse tipo de coisa, mas, pelo contrário, andava com o pior tipo de gente da sua época e ainda foi chamado de “comilão” e “beberrão”? Por que não admitir que o versículo em questão se refere apenas ao exame das profecias, e que o termo se traduz melhor, naquele contexto, como “espécie” e não “aparência”?

31. Será que o fato de tanta gente abusar de supostos dons espirituais, principalmente línguas e curas, significa que não possa haver manifestações legítimas desses dons?

32. Se os "líderes de louvor" gostam tanto de dizer que há liberdade onde está o Espírito do Senhor, por que muitos deles quase sempre tiram a liberdade das pessoas, que são constrangidas a imitar seus gestos (levantar as mãos, repetir algo pra quem tá do lado, fechar os olhos, bater palmas etc.)?

33. Por que ainda não inventaram a "escova de dentes profética", o "garfo profético", o "lápis profético", a “faxina profética” e o "corte e costura profético", para combinar com a "dança profética" e outras coisas "proféticas", já que tudo que fazemos deve ser para a glória de Deus? Em que a dança é melhor que essas outras coisas?

Só lembrando, perguntar não ofende! Se alguém souber...

Renato Fontes

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Encontrar Deus

Deus existe, criou o universo, sua vontade é o padrão da criação, ou seja, tudo o que não anda conforme sua ordenação está em estado disfuncional. Ele está fora e dentro do universo, se revelou através do povo de Israel e, perfeitamente, em Jesus de Nazaré, por meio de cujo sacrifício salvou o universo salvando o homem de sua queda, e deixou um livro, a Bíblia, para explicar isso tudo.

Então, qual é o segredo? Por que relacionar-se com Deus se tornou algo tão cheio de burocracias? Por que a gente parece que tem de entrar num concurso vestibular para realmente alcançar o conhecimento de Deus? Não seria muito mais lógico explicar para as pessoas o que significou todo o movimento de Deus para salvar a humanidade, e toda a criação, e colocá-las em contato com Ele e pronto?

Qual é a dificuldade para falar com Deus, se Ele é a maior realidade do universo? Para que tantos intermediários? Por que tanto templo e tanto ritual; se basta dois ou três reunidos em nome de Jesus, e, pronto: eis a Igreja instalada? Uma vez que Deus é mais real do que o ar que respiramos, por que tanta celeuma, tanto sacerdote? Se estes dois ou três são suficientes para que haja eucaristia e batismo? Já pensou se fosse assim para respirar o ar? Certamente estaríamos todos mortos por asfixia! E se Deus está perto de todos os que o invocam, por que não simplesmente invocá-lo, sabendo que Ele está em todo o lugar, e que Cristo abriu o caminho de contato com ele?

Tem mais, há alguém que, porventura, fica a repetir o tempo todo, oh ar, que bom que você está aqui para que eu possa respirá-lo? Ora, a gente simplesmente respira. Por que com Deus não é assim? Por que a gente não o vive simplesmente, sabendo que nele estamos todos, que podemos invocá-lo a toda hora?

Sabe, há muita embromação religiosa em torno do relacionamento com Deus, muita coisa acrescentada por gente que quer ganhar alguma coisa com o relacionamento necessário entre o ser humano e Deus. Acho que esse é outro tipo de abuso para o qual temos de estar atentos. Como pode haver casas especiais para encontrar Deus, se ele está em todo o lugar, e, principalmente, perto de todos os que o invocam? E como pode existir tanta gente de especial relacionamento com Deus, que tem de ser acionada para que Deus possa ouvir o que espera ouvir, se o único mediador entre o Pai Eterno e o ser humano é Jesus Cristo? Sei não, mas acho que tem alguma coisa errada nesse “imbróglio” todo. Simplicidade, irmãos! Simplicidade!

Ariovaldo Ramos

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segunda-feira, 16 de junho de 2008

IGREJA...

IGREJA não é Templo feito por mãos humanas.

IGREJA não é um nome numa placa.

IGREJA não tem endereço.

IGREJA não tem dono.

IGREJA não tem fundador.

IGREJA não tem estatuto.

IGREJA não tem CNPJ.

IGREJA não é pra freqüentar.

IGREJA não é um clube.

IGREJA não é uma Organização.

IGREJA não é exclusiva.

IGREJA não é pra controlar vidas.

IGREJA não é pra buscar "Benção".

IGREJA não tem liturgia.

IGREJA é: Constituída de Pessoas, Pedras Vivas.

ELA não tem nome, pois um dos termos Igreja, que é EKKLESIA, significa: chamados para fora.

ELA se reúne onde estiverem 02 ou 03, invocando o nome DELE.

ELA pertence tão somente a ELE, que é o NOIVO e o CABEÇA da Igreja.

ELA não foi fundada, mas estabelecida por Jesus no coração dos homens.
Suas leis, princípios e valores estão todos contidos na PALAVRA.
A validade de seu registro é o Sangue do Cordeiro.
Não se mede pela freqüência, mas pela vivência cotidiana e nos encontros dos irmãos pelo Caminho.

ELA não precisa de uma carteirinha para validar sua filiação.

ELA é um Organismo Vivo.

ELA é toda Inclusiva.

ELA foi constituída para gerar vidas.

ELA foi constituída para ser uma BENÇÃO.

SUA liturgia é como a vida, livre e imprevisível.

A IGREJA é transcendente, pois Ela transcende os homens e a História.
ELA foi gerada antes da fundação do Mundo.

Blog do Caminho

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domingo, 15 de junho de 2008

É PROIBIDO PENSAR

Eu não aprecio música evangélica com afinco, eu ouço muito pouco, por na maioria das vezes não me trazem reflexão, e algumas são antibíblicas e normalmente os cantores gospel cantam que a platéia evangélica quer ouvir. Poucos se tem destacados como uma proposta de pensar e nos fazer trilhar nas letras inspiradoras que não somente nos faz adorar a Deus como também enriquece a alma, novamente coloco a reflexão musical de João Alexandre. Música: É proibido pensar.




Procuro alguém pra resolver meu problema
Pois não consigo me encaixar nesse esquema
São sempre variações do mesmo tema
Meras repetições

A extravagância vem de todos os lados
E faz chover profetas apaixonados
Morrendo em pé, rompendo a fé dos cansados
que ouvem suas canções

Estar de bem com a vida é muito mais que renascer
Deus já me deu sua Palavra
e é por ela que ainda guio o meu viver

Reconstruindo o que Jesus derrubou
Recosturando o véu que a cruz já rasgou
Ressucitando a lei, pisando na graça, negociando com Deus

No show da fé milagre é tão natural
Que até pregar com a mesma voz é normal
Nesse evangeliquês universal
Se apossando dos céus

Estão distante do trono, caçadores de Deus ao som de um shofar
E mais um ídolo importado dita as regras para nos escravizar:
É proibido pensar! É proibido pensar!

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CRENTES E NÃO-CRENTES NO CAMINHO DA GRAÇA

A+ A-

“Não quero que ninguém pense de mim mais do que em mim vê ou de mim ouve!”

Apóstolo Paulo (2 Cor 12.6b)

"Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fôssemos de ferro."

Sigmund Freud

Quando o pessoal do Caminho se encontra, considero absolutamente estratégico desenvolver Mensagens que aprofundem em nós a consciência do Evangelho de Jesus, de modo que, o Espírito da Verdade, que nos guia a toda verdade, possa iluminar a todos, des-vendando dentro de cada um o Conhecimento da Graça, que é experiência existencial, psicológica e espiritual, e não uma doutrina, uma tese ou uma teologia.

Aqui em Santos, nós mal nos conhecemos – é tudo muito incipiente. E eu pouco sei da etapa que cada um se encontra em relação à absorção do Evangelho. O que pregar a cada Domingo, então?

Enquanto me arrumava para ir ao Caminho, institui para mim uma referência, um guia para me orientar, para me balizar em relação aos nossos objetivos no Ensino.

Ganhei a convicção de que subo naquele humilde púlpito com duas únicas intenções:

1) Ajudar aos CRENTES a se tornarem GENTE!

2) Ajudar as GENTES a se tornarem CRENTES!

Eu sei que é uma síntese simplória demais. E sei que para alguns parece chocante e presunçoso tal desejo feito oração e pregação. Não digo que isso é tudo, mas me parece ser a minha parte. Negar tal necessidade é fugir do óbvio; ela é tão evidente, que julgo ser propício tal ênfase.

Eu peço, portanto, sua atenção ao raciocínio transcrito abaixo.

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1) Ajudar aos CRENTES a se tornarem GENTE!

Puxa, creiam-me: os evangélicos precisam ser 'humanizados'. Estou certo de que assim feitos, Deus haveria de ser cada vez mais redundantemente Divino em cada cristão!

Hoje a maioria das pessoas se convertem à “igreja”, não a Cristo! É por esta razão que os conteúdos do Evangelho da Graça estão tão adulterados no Cristianismo. E pior: Parecemos não enxergar a caricaturização de Jesus que nos é proposta dos púlpitos. É um Jesus de terceira mão que a maior parte dos crentes segue. "O Jesus que nos foi apresentado é um 'composer' do Jesus da 'igreja', o qual é moldado para ficar 'parecido' com o grupo religioso que se pertence ... e é uma fabricação feita para validar as teses do grupo" - segundo o Caio. E tal “Jesus” não faz nada de bom ou de mal que qualquer outro condicionamento mental também não realize.

Hoje, na igreja evangélica, primeiro o indivíduo tem que ser salvo do "Jesus inventado"... primeiro precisa ser salvo do Jesus dos Evangélicos para, então, conhecer o Jesus do Evangelho.

De modo que, o primeiro alvo da pregação (CRENTE EM GENTE) tem relação com aquilo que se percebe na maioria dos cristãos: uma profunda descaracterização da individualidade de pessoas que se submeteram aos mais malucos sistemas religiosos de aprisionamento d´alma e do espírito.

O pessoal fica todo enquadrado, maquiado, mascarado, robotizado, oprimido e, tragicamente, tudo em nome de Jesus – fingindo ter compreendido o que significa Vida em Abundância, enquanto também se camufla: a tristeza que se carrega com sorriso forçado e com a adrenalina cultual, o amargor com que se deita e levanta, com palavras de guerra; e o desamor para com o próximo com plásticas de comunhão na hora do culto! Não é assim? Ora, onde não é assim, está feita a exceção!

O que os cristãos precisam saber é que Não há melhor lugar para conhecer nossa própria verdade, senão no solo seguro da Graça de Deus, onde não há mais condenação para os que estão em Cristo Jesus! Há somente aceitação e renovação! Primeiro se percebe tal qual se é; depois o Espírito promove seus frutos em nós, enchendo a vida de paz, alegria e amor.

Mas, paradoxalmente, os crentes têm medo de se enxergar como gente. O pastor Caio diz que desse ponto em diante, a maioria dos cristãos “confunde descanso e pacificação com vagabundagem existencial. Crescer em entendimento e experiência da Graça de Deus na presente existência, demanda de nós esforço, compromisso, e busca disciplinada de desenvolvimento interior, e que é fruto de auto-exame, e de auto-discernimento, tarefa que seria insuportável sem um coração pacificado pela Graça.”

Então, para corresponder o quanto antes à norma massificada, as pessoas artificializam o agir de Deus, operando em si mesmas uma ‘transformação de ocasião’, uma conversão para fins eclesiásticos, uma supressão de tudo que choca a religião, uma espiritualidade ‘de fachada’, mas compatível com a média comunitária. Essa falsificação do lavar regenerador e renovador do Espírito dá conta de instituir mudanças para fora do ser, exclusivamente comportamentalista, baseadas no fazer e mensuradas pelo desempenho, sem seu correspondente interior de crescimento na Graça e na Verdade. É a figueira sem frutos, mas adornada de folhagens, que camuflam a nudez própria do outono da vida.

No entanto, quando o cidadão se percebe assim, tendo Deus – em Sua misericórdia – permitido que ele caísse em si e, finalmente, olhasse para dentro, então o que acontece é que ele não se reconhece, e se assusta, se escandaliza, se choca, se culpa, se penitencia! Não sabe porque “depois de tanto tempo de evangelho” o que habita seu interior são as mesmas raivas, angústias e escravidões de outrora, mas agora travestidas de ‘santidade exterior’; existem os mesmos bichos vociferando rancores e preconceitos, só que agora legitimados pela interpretação adaptada da Bíblia, que nos dá a entender que somos seres superiores, triunfalistas, uma raça cheia de méritos em ser santa, um povo que se “acha!” por ser designado de propriedade exclusiva de Deus, sem qualquer compreensão que, em havendo tal eleição, ela é fruto de pura Graça, é anterior a nós mesmos, sendo anterior a qualquer coisa que tenhamos feito ou deixado de fazer, é anterior, inclusive, ao nosso próprio nascimento. Aliás, essa coisa toda é desígnio de Deus desde antes da fundação do mundo, quando o Cordeiro foi imolado para redenção de todo ser criado.

Quanto a mim, Marcelo, não carrego ilusões... não estou esperando ninguém virar anjo, ninguém levitar a 10 cm do chão, ninguém ser levado pela carruagem de fogo por possuir uma santidade que já não consegue viver neste mundo. Ao contrário, posso afirmar que meu esforço pessoal é na tentativa de não me chocar com mais nada, posto que não há nada que você tenha feito que, ao menos em potencial, não exista em mim também.

Gente é gente! Diante disso, fica aqui declarado: Está suspenso o meu direito de me escandalizar com o que quer que seja verdade sobre você. Prefiro caminhar com você a partir de suas lutas e temores do que fingirmos que não trazemos essas coisas embutidas no cerne de nossas tribulações e dramas de vida. Não lido com robôs, nem com super-crentes ufanistas, nem me interesso por comportamentos performáticos só para me dar a sensação de que tudo está sob controle na comunidade dos crentes “sob minha supervisão”.


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E quanto aos não-cristãos?

O que significa 2) Ajudar as GENTES a se tornarem CRENTES?

Ora, a última coisa que eu desejaria aqui era propor que alguém, em se fazendo crente, deixasse de ser gente, repetindo o ciclo acima exposto.

Não precisa ser evangélico para ser gente do Evangelho.

No Caminho da Graça ninguém vai simplesmente virar evangélico. Não.

Não lhes farei se submeter a minha própria cultura religiosa,

Não os julgarei e não lhes direi palavra acerca da necessidade de manter a boa reputação do Caminho, posto que nem Jesus se preocupou com isso;

Não lhes imporei o tutelamento das listas sagradas dos evangélicos, nem me utilizarei da Ceia do Senhor como instrumento de punição e disciplina.

Não lhes porei um peso às costas que perverta a experiência do “jugo leve e fardo suave” do Senhorio de Cristo sobre eles;

Não lhes ‘negarei’ as coisas lícitas, nem sou criança para estimular liberdades que são pré-fabricadas para chocar e “colocar pedra de tropeço ou obstáculos no caminho do irmão” (aliás, isso é coisa de crente que pensa que conhece a Graça);

Mas, não se enganem comigo, não lhes proibirei a bebida, o cigarro, a música, a dança, as festas, os namoros com ‘não-crentes’, o divórcio, o casamento sem papel passado, mas sempre e insistentemente devo adverti-los e exortar a todos contra a embriaguez, a ‘des-edificação’, a dissolução, a infidelidade, as “desavenças e invejas”, os extremos, os prazeres perversos e a inconveniência para vida.

Mesmo assim, não decidirei nada por ninguém – só corrigindo com brandura os mais fracos, oferecendo conselhos, caminhos e opções compatíveis com o espírito da Palavra.

Não lhes ensinarei – conforme aprendi – a coar os mosquitos e engolir os camelos! Se a transformação é uma porta que só se abre por dentro, então não serei eu a arrombá-la! Longe de mim!

Em suma, o que eu quero dizer é o seguinte: Em se considerando que os cristãos têm se comportado como o filho mais velho da parábola, assumi-se o fato de que Deus tem muitos filhos mais novos por aí, em lugares existenciais distantes da Casa do Pai... muita gente...Gente que não sabe que é filho... ou que, em sendo filho, optou por viver independente de Deus, marginalizado do amor do Pai, longe da sombra do pertencimento, e em sendo assim, entregues a si mesmos, às torpezas e dissoluções, que cada vez mais entortam e diluem o ser, e nos colocam em descaminhos vários até o ponto de uma existência medíocre, alimentada com a lavagem dos porcos, em estado de perdição, sem sentido para a vida, sem saber de onde vem e para onde vai, sem esperança, sem horizonte, sem nada que garanta um significado para vida além da satisfação dos instintos primais e dos elementos de sobrevivência diária.

O dia que esse pessoal descobrir o Evangelho, tudo muda! Quando aceitarem por Fé que Jesus Cristo é Senhor, quando confessarem com a boca e crerem com o coração, então há o Novo Nascimento... O dia que eles souberem que o amor de Deus permanece intocável, que o caminho de volta está aberto, que há perdão disponível “para o mais vil pecador”, que o Pai os recebe em festa, que se pode ser achado, que se pode reviver para Deus, então... Ah! Então as coisas velhas passam! Tudo se faz novo! Surge uma nova criatura! E agora tudo que se é, se é em Cristo, posto que em Cristo se está para sempre.

Essa é a Boa Nova: Deus já está reconciliado com o mundo, não imputando aos homens suas transgressões! Louvado seja seu Nome! Cabe-nos aceitar a reconciliação proposta na Cruz, e viver a esperança proposta na Ressurreição, com temor e tremor diante Dele.


É isso: crente em gente, gente em crente! Simples assim...


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E nós, a gente-crente do Caminho?

Ora, Deus nos fez agentes dessa Reconciliação, como se por nós Deus estivesse rogando ao mundo e a igreja que se reconcilie com Ele, afim de receber nessa vida ainda os benefícios do Evangelho de Cristo, que é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu, e depois do gentio! Um e outro! Ambos! O evangélico e o não-evangélico, o crente e o ‘mundano’, o cristão e o ateu. Não é uma pregação de superioridade triunfalista, de donos da verdade, de gente soberba.

Ao contrário, “evangelizar é um faminto dizer para o outro faminto que encontrou a Casa do Pão!” E é isso que, a priori, estamos fazendo nas reuniões para encontro e pregação da Palavra, sob o emblema do Caminho da Graça.

E em falar nisso, não custa novamente destacar: O Caminho da Graça não é o Caminho da Graça. (Eita!) Verdade! O Caminho da Graça não é o que se faz dentro de quatro paredes (onde os cristãos gostam de se sentirem cristãos).

O Caminho da Graça se faz na vida, em Jesus, com Jesus e por Jesus. Ele é o Caminho, e toda manifestação Dele em nós é AMOR ao PRÓXIMO! Já o lugar que carrega esse nome é só uma Estação, uma parada, um posto de abastecimento, um lugar para ministração comunitária da Palavra, da Adoração, da Mesa do Senhor, dos dons ministeriais, das curas e dos depoimentos que fortalecem a fé de quem caminha.

De forma que, somos todos Embaixadores de Deus e Ministros da Reconciliação no meio do mundo, às portas do inferno, debaixo do sol, no trabalho, na escola, na esquina, em casa e em todo lugar onde estiver gente que é Sal da Terra e Luz do Mundo em Cristo. E sem Ele nada podemos fazer, visto que nem o melhor de nós tem brilho próprio, mas gravita ao redor da Estrela da Manhã, que “ao ser erguida (levantada), atraiu todos a Si”, com o magnetismo irresistível de Seu amor incondicional.


Somos, portanto, devedores a homens, mulheres, adolescentes e jovens de todas as tribos, prostitutas, homossexuais, bissexuais e transexuais, fiscais de tributos, empresários, motoboys, políticos e donas de casa, ateus, católicos, espíritas e esotéricos, ricos e pobres, intelectuais e broncos, casados, descasados, solteiros, amasiados, juntados, separados, divorciados, viúvos... e a todos quantos se encontram carecidos da Glória de Deus porque não conhecem em seus corações a conversão que o Evangelho realiza por meio da fé, através da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo – único mediador entre Deus e os homens, que a todos convidou dizendo: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Aprendei de mim, que Sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas.”



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Sei que alguns identificaram nas entrelinhas um liberalismo herético e outros, nas mesmas entrelinhas, detectaram um moralismo velado.

Paciência...

Outra coisa não quero!

Sigo fascinado com o poder de restauração do Evangelho: Depois que você aprende a ser gente, nunca mais volta atrás!

Depois que se abandona a síndrome do desempenho para conquistar amores condicionados, ser um ser humano cai muito bem em nós, e vivemos em gratidão Aquele que, ao nos converter para Si, nos devolveu para nós mesmos, agora livres de si mesmos.

Somos devolvidos para a vida livres de instintos dominantes, das pulsões sufocantes, das libertinagens da insegurança, da embriaguez como refúgio, do legalismo como justiça-própria, até da ‘oração’ como ansiedade, do consumismo anestesiante, e também do medo, do pavor, do cansaço de existir, da falta de sentido, do excesso de sensações, da insatisfação gerada pelos prazeres desenfreados, do ascetismo orgulhoso, da retórica vazia, do academicismo das encenações religiosas, das complicações eclesiásticas, da vontade de mandar, de controlar e de ser controlado!


“Eu vos aliviarei...”


Ai que bom ser gente!


Na mesma Graça,


Marcelo Quintela

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sábado, 14 de junho de 2008

Feitiçaria evangélica

O fenômeno evangélico no Brasil adquiriu uma caricatura dantesca. O Evangelho de Jesus Cristo ficou em segundo plano em nome de "uma nova visão" . Ser cristão evangélico no Brasil implica uma identidade difusa:

1) ser "crente" se resume basicamente à magia religiosa, exercitada em auditórios onde se promete cura e proteção, sucesso financeiro e soluções imediatas para problemas e conflitos;

2) O discipulado de Jesus foi substituído pela venda de soluções fáceis;

3) A vida comunitária foi substituída pela metodologia empresarial como recurso de expansão;

4) A celebração da fé foi substituída por rituais grotescos, numa mistura de superstição, feitiçaria gospel e macumba "ao contrário";

5) Pastores foram substituídos por gurus, apóstolos e outros heróis, mais ocupados em comandar um grande exército que em conduzir pessoas à intimidade com Deus;

6) A Bíblia foi substituída por uma teologia popular, com discursos extraídos das falas dos líderes carismáticos, na qual o sentido original da bíblia é deturpado e diluído de boca em boca, até chegar ao último da fila como sal que para nada mais presta;

7) O engajamento no Reino de Deus foi substituído pela adesão ao "ministério do fulano", às "cobertura do sicrano" e à "visão do beltrano";

8) A cruz, como símbolo maior do cristianismo, foi substituída por bonés, adesivos e camisetas com estampas da comunidade A, ministério B e apóstolo C.
Enfim, parece mesmo que "outro evangelho" está sendo anunciado, e por ser outro deve ser anátema (maldito).

Ed René Kivitz

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

TUDO É VAIDADE

João Alexandre tem sido um profeta da música evangélica brasileira. Suas composições, sempre comprometidas com a Palavra e com a realidade, tanto social, política, quanto religiosa (e principalmente evangélica - triste realidade) são um alento em meio a tanta superficialidade e falta de criatividade e brasilidade em nosso meio musical.

Tudo é Vaidade

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Caminho da Graça é o caminho

Caminho da Graça é o caminho

Para reflexão

Para gente ser como gente

Para gente se parecer com Cristo

Para gente ser humano melhor

Para gente aprender a lidar com as adversidades da vida

Para gente ser sem rótulo e nem modismo, sem máscaras e nem tiltulo, ser a gente mesma

Para gente ser livre das estruturas religiosas a se colocar a serviço do próximo

Para gente ser livre de todas as vaidades e justiça própria

É isso, por hoje é só

Samuel Cordeiro

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Sejam bem-vindos

Caminhantes da Graça e para

Os que querem encontrar pessoas para refletir a Graça de Deus.

Os que querem encontrar pessoas que estão no Caminho da Graça.

Os que querem encontrar pessoas que desejam viver no caminho da graça.

Os que querem encontrar pessoas que tenham a consciência da graça.

Os que querem encontrar pessoas que queiram se reunir na estação do caminho da graça.

Os que querem encontrar pessoas que desejam viver em comunhão, para não viver mais sequestrado pela mensagem legalista da instituição religiosa

Os querem encontrar pessoas que não precisam se justificar diante do outro, pois o que importa é a sua presença.

Os que querem encontrar pessoas não somente para o encontro virtual, mas também para encontro real. Construíndo encontros informais, interativos, simples, leves; com a finalidade de meditar no evangelho da graça e viver a leveza das palavras de Jesus.

Os que querem encontrar pessoas que queiram ler e pára para refletir nos textos que aqui serão postados.

É isso! Este é o espaço do nosso encontro, em que se constrói a oportunidade para reflexão e para aproximar o que pensamos e sentimos acerca do evangelho da graça.

Então, sejam bem-vindos, com muita alegria e consciência para viver na gratidão da graça recebida de Deus.

Samuel Cordeiro

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Quanto ao início de uma Estação do Caminho da Graça

Quanto ao início de uma Estação do Caminho da Graça, desejamos, antes de falar sobre as coisas mais práticas e funcionais de uma Estação, pontuar o que consideramos essencial ser entendido a priori...

Nós não temos metodologia ou fórmulas e nem critérios de iniciação, nada disso. O que queremos é gente com a mente cativa ao Evangelho, sem medo das ameaças-blefes da religião ensandecida dos "neo-fariseus", e que queira crescer em amor e no conhecimento experimental da Graça de Cristo. E que se sinta convocada a viver "fora do portão" – que é onde se tem que ir a fim de se "encontrar a Jesus" e os verdadeiros irmãos.

Nós não estamos preocupados com o fazer-fazer, mas sim com o SER. Entendemos que essa é nossa vocação mais essencial. E por isso, não queremos que ninguém se sinta na obrigação de fazer algo. Não há em nós o interesse, como alguns pensam que há, de "abrir franquias" ou "filiais" do Caminho. Não! Não há mesmo! Entendemos que a coisa toda é natural e espontânea. E deve ser assim... Vai ser quando tiver que ser! Não dá pra forçar nada... Além disso, temos a convicção de que nada pode ser edificado do lado de fora que não seja fruto daquilo que nasceu como consciência dentro e tenha sido experimentado como verdade e vida. Assim é o Caminho!

Portanto, que se compreenda desde já, o Caminho da Graça é a jornada daqueles que carregam dentro de si o Caminho, a Verdade e a Vida. É no coração que a viagem verdadeira acontece! E para a saúde de todo aquele que crê e anda, saiba-se que não há como pisar e ser no chão de alguma "missão" sem que antes o Evangelho tenha entrado na vida e libertado a consciência para a conversão à Graça de Deus. Não há como multiplicar Graça e Vida se tal realidade não se instalar no indivíduo para além da informação. O Evangelho tem que entrar na vida... e produzir alguma coisa!

Por isso, nossa vocação mais essencial é "para ser" – sendo-indo-sendo! E nesse processo constante e dinâmico, em que a identidade e a missão se existencializam e se integram à vida, é que cada um vai se percebendo um multiplicador da Palavra da Vida que o habita. Tal processo acontece como decorrência natural dos efeitos da Palavra Viva em nós, e, indo, passamos a "ser testemunhas" do Amor e da Graça de Deus! Portanto, reafirmamos que o que recebemos do Senhor, "antes de ser um chamado para fazer, é uma convocação para ser"!

Bom, para fazer o Caminho conosco há todo um caminho a ser feito. E agora, sim, entraremos em questões mais conceituais, pois tentaremos explicitar alguns detalhes do funcionamento de uma Estação.

Todavia, é importante pontuar que ao falarmos de questões práticas e funcionais de uma Estação, não estamos falando de um engessamento organizacional; mas, de uma mínima organicidade funcional e carismática (conforme I Co 12 e 14).

Sabemos que as formas servem à essência, e não o contrário! Mas, para que assim seja entre nós, se ainda não o fizemos, devemos fazê-lo então... Que é "desistir do modelo industrial, ou da montagem em série, ou da franquia, ou do modelo pré-fabricado, ou de toda fixidez de formas, com suas Constituições e Regimentos, sejam escritos ou subentendidos, que só servem para agarrar-se às paredes do visível, para aplicar fórmulas de sucesso ministerial conforme o Mundo, para instituir hierarquias engessadas e para nos proteger uns dos outros". Todavia, com isso em mente, e ainda que busquemos a "simplicidade e espontaneidade", devemos estar cientes que ninguém que vive no tempo e no espaço pode crer que as formas sejam evitáveis. Esse é nosso ponto... É aqui que buscamos, não a organização, mas o mínimo de uma organicidade. Pois, "nossa dimensão demanda alguma forma: tempo e espaço produzem formas. Porém, o espírito da caminhada é a simplicidade. E por isso, nossa segurança não está nas formas, mas na essência do Evangelho. Onde quer que esse espírito do Evangelho tenha prevalência, todas as boas formas lhe prestarão serviço; mas jamais se tornarão um fim em si mesmo. Serviu, serve; não serviu, então, já não serve. Isto deve ser assim pois tudo aquilo que vira um fim em si mesmo, precisa ser destruído. A única coisa que não serve mesmo é atrofiar a Palavra para que ela fique conforme a forma e a fôrma" (Caio Fábio – Caminho da Graça para Todos). É com este entendimento que desejamos CAMINHAR...

O que é uma ESTAÇÃO? Uma Estação é um Caminho da Graça no sentido espiritual que carrega – ou seja, é sua mensagem. Não é uma franquia, nem uma denominação, nem uma filial. É o espaço comunitário onde se desenvolve todo o conceito "do Caminho" segundo se pode ler no site (www.caiofabio.com). E todas as Estações estão ligadas pelo mesmo espírito, e com a unidade de pensamento conforme o Evangelho que há muito temos ouvido da boca e nas palavras do pastor Caio - mentor do processo todo.

Ora, é importante entender que não somos um "lugar" enquanto manifestação física e geográfica do mero ajuntamento de pessoas, e nem como representação legítima de onde Deus está. Mas, somos um lugar enquanto a simples manifestação existencial do ajuntamento de "gente-boa-de-Deus" que se reúne em torno de Jesus, e que entendeu que o Caminho da Graça é o caminho que todos fazem em Cristo no meio da existência. Portanto, esse ajuntamento é apenas uma ESTAÇÃO na jornada do viver. E é neste sentido, que o Caminho da Graça, enquanto uma realidade histórica, é uma IGREJA, pois aloja como ilustração e significado, a realidade da EKKLESIA no contexto neo-testamentário, que é a Assembléia dos Chamados PARA FORA!

O desafio para os que são de fato de Jesus, não é "montar igrejas" e, sim, "fazer discípulos" e isso, de todas as maneiras. Por isso, é hora de pregar a Palavra da Graça do Evangelho de Jesus. É hora de sermos de Jesus mesmo. É hora de mostrar que estamos levando o Evangelho a sério! Não há mais tempo. É hora de atacar. De agir. De convidar...! Somos chamados, Nele, para vivermos o Evangelho da Graça nesta geração!

Tendo, de fato e verdade, entendido o que aqui está dito... Acreditamos que depois que o grupo base estiver bem afinado e com bastante consciência do significado do Caminho conforme o Evangelho, então, será hora de convidar outros amigos... De nenhuma forma construímos uma ESTAÇÃO. Não. Elas acontecem. E assim tem sido em todos os lugares. Portanto, o Caminho nascerá de forma natural, espontânea...

"Sei que se fizerem assim, em poucos meses, vocês serão vários, e, logo depois, muitos. Mas no Caminho o 'muitos' vem sempre depois do 'muito'. Em inglês eu diria que o 'many' vem depois de 'much'. Muitos é quantidade. Muito é qualidade. Assim, é preciso crescer em much a fim de poder, sadiamente, crescer em many" (Caio Fábio).

E diante dessa Doce Revolução, a nós cabe apenas testificar o espírito do Evangelho presente, e aí prestar todo nosso serviço para facilitar o intercâmbio e o avanço da pregação e da semente do Reino entre todos, bem como verificar se tudo é conforme a pregação que nos incentivou, e que está disponível no site todo.

Tendo dito tudo isso... alguns ainda nos perguntam: "As reuniões do Caminho são para todos? Quem pode participar de uma Estação?". Ora, se você chegou até aqui e ainda não entendeu isso... Então, vamos tentar deixar mais claro ainda. Veja: em suma, a ESTAÇÃO é o "local de facilitação da pregação do Evangelho, um foco de disseminação, um endereço, no qual ocorrem encontros REGULARES, encontros que propiciam a ambiência para a Ceia, a imposição de mãos, a oração intercessória, a contribuição financeira, o bate-papo sobre a revelação da Palavra nas Escrituras e a convivência franca".

Nosso caminho é o do samaritano. Se é que já aprendemos a lição da Parábola do Bom Samaritano, que faz referência explícita ao fato de que sacerdotes e levitas sempre têm mais o que fazer, em função da agenda do Templo e da manutenção do culto a Deus, do que cobrir o irmão "descarnado"! Queremos passar longe disso... Nosso desafio é permitir o manifestar frutífero da Graça de Deus, que são transformações interiores exteriorizadas na relação com GENTE de verdade, na direção do PRÓXIMO - que tem nome, história, filiação divina, contraditoriedades e fraquezas; além de defeitos que a gente não gostaria de conhecer, mas em conhecendo, não se perturba e nem perturba ninguém, pois muito mais perturbador é conhecer a si próprio e ainda assim, se saber perdoado e reconciliado em Cristo (2 Co. 5.14-21).

É simples assim...! Essa é nossa identidade essencial: ser conforme o EVANGELHO!

Nós somos um movimento comunitário de fé, ação social e ensino cristão que existe para anunciar que "Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo, e não considerando mais os pecados dos homens". Portanto, numa Estação você encontrará o que Jesus encontrava pelo caminho – ou seja, GENTE! "Gente quase sem problemas. Gente com problemas. Gente com muitos problemas. Gente atolada em problemas. Gente-problema. Gente solucionadora de problemas apesar de serem perseguidos por problemas. Gente se casando. Gente que chegou descasada e se recasou. Gente que vivia traindo e parou de trair. Gente que ainda trai. Gente que se encara. Gente que mente e nunca se encara. Gente que muda. Gente que ouve, ouve, gosta, mas não muda. Gente madura. Gente infantil. Gente que entendeu. Gente que está entendendo... Gente que não entendeu nada ainda. Gente que vai lá e supostamente anda conosco por interesses de todas as ordens... Gente que logo vê que é vista em sua dissimulação. Gente que aceita a verdade. Gente que gosta de tudo até que a verdade as moleste. Enfim, gente é o que somos. Mas somos gente que prossegue desejosa de encontrar mais da Graça, a fim de aproveitá-la, mesmo que muitas vezes seja dolorido" (Caio Fábio).

Neste ponto, pode ser que alguém questione: "Quem irá conduzir essas pessoas? Existe o ofício de pastor?". Diferentemente da igreja, no Caminho não há o ofício. No Caminho há a necessidade. No Caminho não há o CARGO, há o SERVIÇO que corresponde a uma necessidade que se concretiza. No Caminho só há irmãos... e seus dons. Quando falamos de mentoria, a entendemos como um serviço devotado a um grupo-sob-o-espírito-do-Caminho, prestado por aqueles que foram habilitados por Deus com dons de liderança em amor, planejamento e aptidão para ensinar, além da SERIEDADE COM A VIDA E DO CARÁTER PESSOAL prioritariamente evidentes nas descrições feitas por Paulo a Timóteo e Tito. Daí a importância de se estar sempre atento aos dons de cada um, a fim de que todos os dons tenham sua expressão entre nós.

É isso...

Para todo aquele que deseja sinceramente caminhar junto, nos resta apenas "crer e andar"!!! Pois ter fé em Jesus implica, necessariamente, em ter FÉ NO CAMINHO (modo de ser) DE JESUS... Portanto, que nosso andar, seja com leveza e sem os excessos de pragmatismo técnico com tudo, e sem a ansiedade por formalizações. Vejamos que com Jesus... tudo se dava no cotidiano mais corriqueiro conforme o próprio ir e vir da vida. Era assim que tudo acontecia com Jesus... Ou seja, no CAMINHO!

Bom... tudo o que aqui foi dito, não será em vão, se em nós houver o amor sincero! Pois será este amor derramado por Deus em nossos corações, que nos fará agir como aquele grupo de pessoas que maravilhou seus contemporâneos ao dedicar-se com devoção ao cuidado com as pessoas à sua volta. Ainda nos lembramos deste grupo? Ou apenas nos maravilhamos com a virtude deles, e já nem tentamos ser iguais?... Foram eles que começaram uma (doce) revolução baseada num principio que poucos podiam compreender: servir sem esperar nenhuma retribuição, apenas por amor ao próximo.

Agora... somos nós – discípulos de Jesus hoje! Portanto, tenhamos a clareza de convicção de que o tempo urge de nós o despertar do sono dos traumas e vitimações de outrora... e o levantar para servir ao propósito de Deus nesta geração!!! O treino acabou! Agora é hora do jogo...

Mantidos pela Graça... Conectados pela Causa... Chamados para uma missão... Marcados pelo amor. Que assim seja nosso caminhar...

É conforme o Evangelho que o "Caminho da Graça" está caminhando!

Vem e vê!
Caminho da Graça

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O que é o Caminho da Graça?

O Caminho é mais que um lugar ou um clube de iluminados. Trata-se de um movimento de subversão do Reino de Deus na Terra. Por esta razão, "o Caminho" é feito de gente chamada a assumir seu papel de sal que se dissolve e some para poder salgar; de fermento que se imiscui na massa e desaparece a fim de subverter; de pequena semente que se torna grande e generosa árvore que a todos acolhe; de Casa do Pai para os filhos Pródigos e também para os Irmãos Mais Velhos que se alegrarem com a Graça do perdão; e um ambiente espiritual no qual até o "administrador infiel" possa se consertar, e, assim, tentar fazer o melhor do que restou.

No Caminho todos são irmãos, e ninguém é juiz do outro. Assim, ajudam-se, mas não se esmagam uns aos outros, posto que no Caminho todos caem e levantam, todos se enfraquecem, mas não desanimam, todos são humanos, e, com humanidade são tratados, conforme o Dogma do Amor.

Desse modo, "os do Caminho" andam no mundo, no chão da terra, em meio à sociedade humana; e isto sem fazer propaganda religiosa, mas, antes e sobretudo, "sendo" povo de Deus entre os homens vivendo mediante a "fé que atua pelo amor".

Jesus nunca quis fundar uma religião. Nada foi mais danoso para a genuína fé do que terem-na feito tornar-se uma religião, entre as demais.

Seguir Jesus é aceitar um modo de ser, é assumir como vida as Suas palavras, e é dar testemunho do Evangelho não como uma "estratégia de evangelização", mas sim como a natural vocação da Vida em Cristo.

O "Caminho da Graça" é a simples busca de viver o Evangelho com tal consciência entre os homens. Nada mais e nada menos do que isto!

Portanto, se o que você aqui ler for algo que receba o testemunho interior do Espírito Santo como sendo verdade conforme o espírito do Evangelho, então, una-se àqueles que desejam apenas andar conforme o chamado original dos "do Caminho", conforme o livro de Atos.

Caio Fábio

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